data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo Agência Brasil
O Rio Grande do Sul exportou US$ 1,4 bilhão em fevereiro de 2022. Desse total, o agronegócio respondeu por US$ 946 milhões, equivalente a 65% do que foi comercializado. O resultado é 42% maior do que o mesmo período de 2021. Os números estão no Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio do Rio Grande do Sul, divulgado pela Farsul nesta semana.
Já o volume exportado saltou de 1 milhão de toneladas de fevereiro de 2021 para 1,7 milhões no segundo mês de 2022, o que representa 89% das exportações gaúchas. Na comparação entre janeiro e fevereiro de 2022 houve queda de 21% no valor e 14% no volume comercializado. Entretanto, a equipe econômica da Farsul chama a atenção para o volume registrado no relatório Comex Stat de 1.059 toneladas, considerado muito baixo para a média do estado. Levantamento junto ao Porto de Rio Grande apontam embarque de 18.964 toneladas do produto.
A razão está em um grande volume de exportação em que a UF aparece como não declarada no relatório Comes Stat, o que deverá ser corrigido posteriormente. A assessoria econômica da Farsul informa que vem acompanhando os dados e tão logo sejam corrigidos sertão atualizados no Farsul Big Data (http://www2.farsul.org.br/bigdata).
Alguns produtos do agronegócio possuem representatividade altíssima na pauta exportadora gaúcha. Carnes, cereais, complexo soja, fumo e produtos florestais representaram no último mês 85% do valor e 96% do volume comercializado pelo setor. Nas importações, o grupo adubos (fertilizantes) e seus ingredientes passou de US$ 61,5 milhões em fevereiro 2021 para US$ 96 milhões 2022, alta de 56%. Já no volume, passou de 255 mil toneladas para 150 mil toneladas, queda de -41%.
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Em relação ao destino dos produtos, as exportações para a Ásia (sem Oriente Médio) totalizaram US$ 323 milhões e 688 mil toneladas, mesmo com a grande participação chinesa, estes números mostram que existem outros mercados importantes no continente asiático. Já a Europa atingiu US$ 260 milhões, sendo US$ 198 milhões para a União Europeia. Depois aparece a África, com US$ 99 milhões, seguida de América do Norte (US$ 82 milhões), Oriente Médio (US$ 75 milhões), América do Sul (US$ 72 milhões), América Central e Caribe com US$ 22 milhões e Oceania com US$ 9 milhões.
Quanto aos países, a China aparece em primeiro lugar com (US$ 100 milhões e 209 mil toneladas) participação de 11% no valor e 12% no volume. Em segundo lugar temos os Estados Unidos com 6,4% do valor, seguido de Vietnã com 6,2%, Turquia (4,4%), Indonésia (4,2%), França (4%), Bélgica (3,9%), Eslovênia (3,7%), África do Sul (3,6%) e Paquistão (3,5%).=
* Com informações da Farsul